sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Design: cartão de visitas

Como fazer um bom cartão de visitas?

Existem por aí uma dezena de ferramentas online para auxiliar qualquer pessoa interessada a fazer seu próprio cartão de visitas, alguns “profissionais ” de gráficas rápidas até fazem na hora. Mas cuidado! Eu não recomendo este tipo de serviço porque o cartão de visitas não é só um pedaço de papel que contem seus dados.

O cartão é um instrumento para que o cliente se lembre de você. O empreendedor tem que, de alguma forma, impactar o cliente, deixar uma marca e ser lembrado. Com um cartão atraente, que reflita a missão da empresa e que ajude a identificá-la rapidamente, isso pode ser muito mais fácil. Não deixe esta chance de conquistar um cliente passar em branco.
Cartão de visitas

O cartão precisa transparecer a mesma identidade visual adotada pela empresa, seguir o que foi criado para ela. E não é qualquer sobrinho, qualquer pessoa que aprendeu a usar as ferramentas E programas de design, que vai conseguir passar todos estes conceitos ao pequeno pedacinho de papel de maneira sóbria e, principalmente, de maneira objetiva e eficaz.

Criar um cartão de visita é mais simples do que você pensa, mas na hora de fazer ou encomendar os cartões, é necessário levar em conta que este não é um espaço de publicidade. Ele é pessoal e deve conter apenas: logotipo; nome; cargo – ou função ou área de atuação –; e contatos – telefone, fax, endereço e e-mail. 

Vejamos estes cartões:

Não se pode confundir o cartão de visitas com um panfleto. A função do cartão de visitas é informar dados da maneira mais simples e objetiva possível. Ele precisa ter pregnância e o excesso de informação gera confusão na cabeça do receptor (pessoa que recebe o cartão), desvia a atenção e por fim, faz com que ele não se lembre do seu cartão.

O formato do cartão também deve ser coerente. Existem diversos tamanhos e formatos de cartões, mas deve-se levar em conta, por exemplo, que displays de cartões tem tamanho padrão (85 a 90 mm x 50 a 55 mm) e que, se o cartão for menor do que estas medidas poderá cair ou se for maior do que isso poderá ser descartado por não poder ser armazenado.

Se a empresa é bastante descolada, um cartão de visitas muito tradicional pode não combinar. Pode-se inovar na impressão do anteparo desde papéis lisos, papéis com textura ou plástico; pode-se aplicar verniz fosco, com brilho e com relevo; utilizar dobras e formatos inusitados; enfim, são muitas as possibilidades. Contudo, mais do que ser criativo, o cartão precisa identificar a empresa. Por isso mesmo deve-se pensar em que tipo de imagem você gostaria de transmitir com o cartão de visitas. 

Cartões com formatos variados e interativos são muito bem vistos pelos clientes. Eles chamam a atenção e marcam presença para o cliente, a pregnância é certa! É claro que não sai tão barato quanto uma impressão em couchet, mas fica a dica.
      

Vejamos estes cartões:

Os cartões são bonitos? São. O design é objetivo? É. Atende o requisito de transparecer a imagem da empresa? Não. Os cartões são muito bonitos mas não são condizentes com o que cada profissional faz. Se, por exemplo, trocássemos as artes, os vetores representariam os fios de cabelo, as partes mais escuras os bulbos e etc. Já no segundo cartão, teríamos a ideia que se trata de um tapete estilizado com uma mesa vistos de cima, ou um papel de parede etc. Lembrando novamente: o cartão precisa transparecer a mesma identidade visual adotada pela empresa e estar relacionado com o que a empresa faz. É preciso ter cuidado para que o cartão não seja apenas bonito mas também funcional.

Fiz um resumo de algumas dicas realmente eficazes:
  1. Se quiser ser especialmente lembrado, no momento da entrega do cartão, anote alguma informação relevante sobre o tema da conversa – as experiências demonstram que este gesto simples reduz em muito o índice de o cartão ser descartado imediatamente após a conversação, e também aumenta o recall posteriormente.
  2. A impressão deve ser profissional. Imprima na gráfica. Ninguém com mais de 13 anos deve usar cartões impressos em casa, a não ser que seja um profissional do design e que saiba exatamente o que está fazendo. Aqueles formulários para impressão de cartão de visitas que estão à venda na papelaria não devem ser usados para basear a primeira impressão profissional que você quer causar.
  3. Consulte um profissional. Um designer profissional conhece e percebe detalhes que os leigos nem imaginam – além de estarem aptos a impedir você de praticar pecados capitais, como usar várias fontes e cores de texto diferentes, pouco contraste ou imagens que chamem mais atenção que seu nome.
  4. Use formatos padronizados. Você sabia que existe uma norma ISO para as dimensões de cartões de identificação? É a ISO 7810, e ela define 3 formatos básicos, dos quais o ID-1 é o mais freqüentemente usado para cartões de visita. Toda pasta, fichário e scanner de cartões de visitas leva em conta estes formatos, e você não vai querer que seu cartão não possa ser armazenado ou scanneado. Claro que você pode inovar mas, deve levar em conta o público alvo e o que eles costumam fazer com os cartões.
  5. Inclua todas as informações básicas. Seu cartão deve incluir seu nome completo, ou na forma pela qual você é conhecido no mercado em que atua. Ele deve trazer o nome da sua organização; seu cargo – ou função que desempenha na instituilção ou área de atuação; o endereço físico – se houver –; telefone corporativo ou celular; fax se for o caso; o e-mail e a URLse for o caso; o logotipo (apenas se o negócio possuir um “de verdade” – nada de incluir uma imagem de clip art!; frase ou slogan descrevendo sua atividade ou seu diferencial – não use frases de outros cartões e nem jargões, pode não colocar nada disso também. Considere com cuidado se deseja ir além disso, mas não corra o risco de um contato não conseguir encontrá-lo, mesmo tendo o seu cartão, porque você não colocou informações suficientes. E imprima todas as informações importantes na mesma face do cartão, caso contrário uma parte delas perderá a efetividade no momento em que o cartão for arquivado em uma pasta ou quando for scanneado.
  6. Seja diferente, mas sem exagerar. Se você tiver interesse e o orçamento para isso, pode ser bastante criativo sem sair do formato comum. Para isso use uma cor de fundo – para se ter o branco no design não necessariamente precisa-se da cor branca; imprima em plástico rígido ou um material emborrachado ou use um papel de espessura e textura diferentes, existem vários tipos de papel além do couchet; inclua aplicação de verniz liso ou texturizado; use o relevo seco ou coloque uma mensagem em Braille – mesmo que ninguém nunca a leia, todos se lembrarão de você, pois as pessoas gostam tocar, pegar, sentir e acabam criando uma memória desta sensação relacionando-a ao seu cartão; arredonde os cantos do cartão – a duração do cartão melhora muito e facilita o entrar e sair da carteira e do display; imprima em mini-CDs… As possibilidades são infinitas, mas neste caso vale muito a pena seguir com atenção a dica número 3.
  7. Saiba quando imprimir pequenas quantidades de cartões especiais. Vai palestrar em um evento importante? Que tal imprimir uma série limitada de cartões de visita especialmente para a ocasião, usando o mesmo tema visual dos seus slides, e colocando no verso o tópico principal da sua apresentação? Ninguém que você conhecer lá vai esquecer de você.
  8. Verifique, e depois verifique de novo, se tudo está escrito certo. Entregue para mais alguém verificar, também. Confira cada número, cada vírgula, cada acento. E se alguma das informações mudar, imprima novos cartões imediatamente e fiscalize novamente – nada de corrigir com caneta qualquer dado!
  9. Menos é mais. Nada de usar várias fontes diferentes, imagens intrincadas, todas as cores do arco-íris ou incluir um calendário (ou a tabela da copa do mundo, como eu já vi) no verso do cartão. Simplicidade é a chave, e idealmente deve haver espaço sobrando para que alguém possa fazer anotações no seu cartão sobre a conversa que teve com você.
  10. Dê destaque para seu nome. O único elemento do cartão que pode ser mais visível do que o seu nome é o logotipo da empresa.
  11. Cuide bem de seus cartões. Leve-os em um estojo rígido. É fácil encontrar porta-cartões de visita em qualquer papelaria.

Por fim, é importante lembrar que o cartão de visitas é mais uma peça da identidade visual e que não adianta só trabalhar o cartão. O escritório, o e-mail e o atendimento têm que ser coerentes. 


Design: a importância de um Designer!


Fico muito chateada quando vejo pessoas que se dizem da área de design realizarem verdadeiras cagadas! Porque será que as pessoas ainda pensam que o design é só para deixar as coisas mais bonitinhas e mais caras? E design de unhas, hair design, cake design, design de sombrancelha? De onde surgiu a ideia de que essas profissões são sei lá, ramificações de design? O objetivo de se colocar a palavra design nelas é apenas para ganhar um troco a mais? E as pessoas que se auto proclamam designers apenas porque descobriram como funciona o Photoshop, o Illustrator ou Corel? Mas não, não são designers só porque aprenderam a usar estas ferramentas.

Claro que existem pessoas com talento e aptidão suficientes para fazer qualquer tipo de trabalho, mas ninguém se consulta com o açougueiro só porque acha que ele dá bons conselhos para curar a dor de barriga, não é mesmo? Assim como o médico precisou estudar anos a fio para consultar alguém, nós designers também o fizemos. Deixar a identidade visual de uma empresa na mão de qualquer um é no mínimo irresponsável. Ainda que a empresa em questão seja pequena, investir na contração dos serviços de um designer sempre poderá trazer resultados muito melhores do que contratar o sobrinho de alguém que fez um curso online de Photoshop e que cobra bem baratinho por isso.

Um dia desses conheci um rapaz. Ele ficou puxado assunto me perguntando o que eu fazia da vida e etc. Eu me apresentei como designer e ele, todo entusiasmado, respondeu que também era web designer. Primeiro erro dele: confundiu duas profissões distintas! Eu vi que ele não sabia bem o que dizia então apenas dei corda para que ele se enforcasse. Perguntei com o que exatamente ele trabalhava e ele disse que fazia logos, banners, cartões de visita. Neste momento vi que de web mesmo, ele não entendia nada. Perguntei então aonde ele estudava e ele disse que havia comprado um cd pirata do Photoshop na Feria dos Importados e que havia feito um curso na internet para aprender algumas coisas que a ferramenta proporciona a fazer. Logo entendi tudo.

Eu que estava em pleno processo de desenvolvimento do meu TCC, comecei a falar com ele de uma maneira mais técnica sobre os produtos dele. Perguntei se ele se preocupava com a pregnância de seus trabalhos ou com o contraste das cores e dos objetos, se ele se preocupava com a legibilidade das logos criadas, se fazia manual de identidade visual... O menino ficou perdidinho, deu até dó! Mesmo explicando cada um dos conceitos ele não fazia ideia do que eu estava falando. Ao final ele até achou interessante que houvesse tantos dados a serem levados em consideração na hora de montar uma mídia mas terminou a conversa dizendo: “que nada! Você aí se matando de estudar e eu aqui ganhando o dinheiro dos trouxas!”.

De nada adianta saber fazer a ferramenta funcionar se não souber usar! Seguindo este pensamento, ter um fogão e saber ascender a chama não o torna nenhum chefe de cozinha. Não posso dizer que de 100 trabalhos dele, 1  não tenha a chance de ficar bom, mas posso afirmar que o meu dinheiro não dá em árvore para eu ficar arriscando o meu negócio. Sendo assim, como as pessoas ainda fazem isso? Ainda falta mudar um pouco a cultura de que design é caro. Caro é pagar por um banner, por uma logo ou mesmo por um cartão de visitas, feito de qualquer jeito, por alguém que cobra bem baratinho e que não trará retorno nenhum.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Design: design gráfico editorial

Sou diagramadora e sempre acho poucos artigos referentes ao design aplicado à área de editoração gráfica. A importância do projeto gráfico na produção de livros é consenso entre profissionais e teóricos da área e busca por uma identidade própria é uma das principais razões.


O texto a seguir foi retirado do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 
entregue em dezembro de 2011 à faculdade Fortium em Brasília. 
A reprodução é permitida desde de que citada a fonte.

Por trás do trabalho de planejamento visual de qualquer veículo de mídia impressa há uma questão que sempre acompanha o editor de arte: a identidade do veículo. Pode-se afirmar que esse profissional terá alcançado seu objetivo no momento em que o leitor correr os olhos sobre a página e souber a que publicação ela se refere. Ou seja, no instante em que ele, a partir do design gráfico apresentado, souber identificar o veículo mesmo sem ver o logotipo (CARNICEL apud SANTOS, 1999, p. 2).

A importância do projeto gráfico editorial se dá, em primeiro lugar, no sentido de que para que um impresso seja percebido como um exemplar de uma série são necessários elementos básicos de reconhecimento. Os mais imediatos são os aspectos visuais. Além do reconhecimento, uma coleção de livros, como produto cultural, precisa chamar a atenção do leitor. Como escreve Martín (1970):
O convite natural à leitura é a primeira fase da linguagem gráfica, a qual depende mais do aspecto morfológico que do semântico. Os dados morfológicos da obra gráfica, ou seja, sua forma, suscita no leitor o desejo de conhecer o conteúdo, isto é, a face semântica ou do significado das palavras. (MARTÍN, 1970, p. 113)
Segundo Philip Meggs, no livro Fotografiks de David Carson,

designers entendem palavras e figuras, não como meramente dois sistemas de linguagem separados para serem educadamente colocados juntos na página, mas como mídias receptivas para interação dinâmica tanto em forma como em mensagem. O objetivo é uma mensagem visual/verbal holística (MEGGS apud CARSON, 1999, p. 16).

Todo o procedimento projetual envolve a compreensão do livro como objeto integral, a consciência dos graus de aproximação e relação com o leitor, o manuseio, sua fisicalidade, importante característica sensorial, senão sensual, da mídia impressa, experimentada por Munari em seu Livro ilegível, onde a ênfase recai sobre as possibilidades visuais e táteis dos meios de produção, como suportes, qualidades de superfícies, cortes, etc. Materialidade presente nas manifestações e questionamentos contemporâneos que buscam especificidades para mídias distinta (MUNARI,1981, p. 220-227).

Há uma conexão fundamental entre forma e material, entre razão humana e corpo humano. A matéria impressa é um dos corpos físicos do domínio abstrato do pensamento. Quando seguro um livro atento para seu peso, formato, textura, fluidez ou solidez. Papel torna-se pele, tinta, o veículo para a encarnação do conhecimento. Uma experiência mental se estende para uma sensorial (BLACKWELL, 2000).


Trabalho de conclusão de curso: Projeto Gráfico Editorial dos Livros do Instituto
 de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Fortium, Brasília, 2011.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Reciclagem: jardim suspenso

É hora de falar de reciclagem. Todos estamos (ou ao menos tentando estar) na onda de cuidar do planeta, reaproveitar, reutilizar e reciclar objetos para diminuir a quantidade de lixo jogado fora. Estamos tentando ter mais qualidade de vida, certo? Comer comidas menos gordurosas, mais saborosas, com menos sódio e etc. A dica de hoje une um pouquinho de cada coisa! É possível reaproveitar, reutilizar e reciclar objetos transformando-os em uma bela jardineira, fazer uma bela hortinha e ainda trazer um pouco da natureza para dentro de casa! Qualquer espaço com um pouco de sol já serve. Confira!

Ideias super criativas.
Achei super charmosa esta ideia. As latas podem ser furadas com pregos no fundo para escorrer a água e afixadas com parafusos, suportes ou distribuídas em um prateleira, por exemplo.



Outra imagem para exemplificar uma distribuição similar (usando vasos de plantas).


Usando fibra de coco.
 Aspargos e prquídeas nos vasos de fibra de coco

Parede com painéis e vasos de fibra de cocoPlaca com vaso de fibra de coco


Caixotes de madeira podem ser usados para plantas que precisam de pouca água (para não apodrecer a madeira basta apenas borrifar um pouco de água). Para enfeitar a parte de dentro da casa, deve-se colocar sob a luz indireta do sol (ambientes bem iluminados). As suculentas são uma boa opção (imagem). Não crescem muito e podem ser cultivadas em pequenos vasinhos. São originárias do deserto e não exigem muita manutenção. Gostam do sol, portanto deixe-as perto da janela. Podem ser adquiridas a partir de R$1,00.


Se a vontade é de usar madeira... uma opção é o estrado.
Sacada de apartamento ganha jardim vertical em palete de madeira


Os jardins verticais podem ser feitos de pet e criatividade.

 Veja o passo a passo para fazer sua jardineira de PET l Foto: Revista Artesanato

 A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. l Foto: Jardinagem Libertária


Que tal reciclar um galão? A criançada pode ajudar e se divertir pintando e lambuzando tudo.


Mais uma ideia: uma sapateira de nylon sem sapatos e multiuso!


Existe ainda a opção de quadro vivo, um charme!


Enfim, em praticamente tudo podemos colocar um pouquinho de natureza!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Design: logo, logotipo ou logomarca?


Sim, ainda existem designers, marketeiros e publicitários que utilizam o termo “logomarca”. E, sim, esse termo existe no dicionário. Mas é só no Brasil que este termo existe; o restante do mundo utiliza variações de logo, logotipo ou marca – mas nunca logomarca.

Ainda usam por aí o tenebroso termo "logomarca". Aprendi no primeiro semestre da faculdade a jamais pronunciar esta palavra sob pena de ser tremendamente zuada pelos demais colegas de profissão. Ocorre que ainda escuto muito este termo e, apesar de soar completamente redundante, já me acostumei a ouvi-lo, porém ainda com certo desconforto assim como ainda escuto "subir para cima", "descer para baixo" e "elo de ligação". E claro, não perco a oportunidade de corrigir o falante, afinal, perco o amigo mas não a piada! 

Qual o significado das palavras logo, logotipo e logomarca?

Eu sei que muita gente não vai concordar comigo, ou que vai ignorar isto e simplesmente surgir com outros fatos. Mas se você ainda tem dúvida se você deve utilizar logo, logotipo ou logomarca, utilize o infográfico abaixo:

Infográfico de quando usar logo, logotipo ou logomarca

Isto deve(ria) colocar um ponto final na discussão, mas convido aos que são contra para mostrarem a sua própria opinião na sessão de comentários abaixo. Vale notar que comentários ofensivos serão deletados.





domingo, 19 de agosto de 2012

Design: inspiração

Uma situação muito comum para quem é designer é se deparar com a falta de criatividade em algum momento, seja para editar imagens ou mesmo criar seus layouts, ilustrações, etc. Quem já não ficou por horas em frente ao pc, frente à uma página branca, sem saber que cor usar, tendência seguir, que desenho fazer…


Nessas situações é sempre bom ver o que estão fazendo por aí no mesmo segmento, é sempre interessante dar uma olhada em galerias para que sirvam de inspirações. Existem sites especializados neste tipo de coisa e esses tipos de sites têm sido de extremo auxílio, já que nada mais são que uma coleção de trabalhos. 

Galeria de Inspiração para Web Designers

Design: ferramentas para paletas de cores


Esta é mais uma das lista de ferramentas online para designers que selecionei. São apenas três, mas auxiliam a ganhar tempo e são muito, muito úteis! A minha preferida é a Color Scheme Designer!


Kuler

É uma das ferramentas mais populares – uma vez que foi criado pela Adobe. Ela permite a criação de um esquema de cores que as combinam umas às outras. Pode facilitar muito na hora de criar combinações de cores para algum projeto.



ColoRotate

ColoRotate é um serviço baseado na web que permite aos designers ver e editar cores em 3D. Este aplicativo mostra o caráter multidimensional das cores e as relações entre as cores. ColoRotate também dá aos designers a possibilidade de editar plano e cores de fundo, bem como criar e adicionar em amostras de cores.  Mais um bom serviço para criação de paletas, em formato tridimensional, com muitas opções e várias paletas prontas.



Color Scheme Designer

Ela permite que você tenha acesso a um esquema de cores que se combinam umas com as outras assim como o Kuler, porém é uma ferramenta ainda mais completa. Permite inclusive que você veja como pessoas com alguma deficiência na visão irão perceber o seu projeto gráfico. Exporta as cores em todas as escalas que você possa precisar (hexadecimal, cymk, rgb, código html, css...) e ainda fornece exemplos de web pages utilizando as cores escolhidas de maneira light (com uso das cores de forma sutil) ou dark (com uso das cores de forma saturada).


Design: ferramentas online para tipografia




Adoro tipos e, por isso mesmo, selecionei algumas ferramentas online para tipografia que podem ser muito úteis na hora do aperto.

Sabe aqueles momentos em que você encontra a fonte perfeita para um de seus trabalhos em outros lugar, mas não sabe nada sobre ela, nem mesmo o nome? Essa é a ferramenta que irá te ajudar. Nem sempre ela funciona corretamente, o resultado varia de acordo com a qualidade da imagem. 

Criador online de fontes para usar em seus projetos.


Navegador de fontes, ajudar você a descobrir qual fonte é aquela que viu em algum lugar e não conhece. Basta ir selecionando as características da fonte procurada nas configurações do lado esquerdo, clicar em Search, e na janela principal aparecerão todas as fontes similares.


Permite que você faça testes com as fontes que tem em seu computador. Serviço que permite personalizar ícones padrão, com cores e cor de fundo e depois baixá-los em formato png. 


Oferece fontes gratuitas para usar em web design, com download tanto da fonte quanto do código css para imbuir a fonte no design, o @font-face kit.


É um excelente site que permite que os web designers procurem diversas fontes por ordem alfabética, por temas, por autor ou pela popularidade. O site também traz bastantes informações sobre as fontes, uso e criadores e o melhor é que a maioria das fontes são grátis para download.



Design: editores de imagens online gratuitos

Eu nunca usei, mas recebi a dica e vou repassar aqui, estes são uns dos melhores editores de imagens online  e totalmente gratuitos.


Webresizer
Permite fazer vários ajustes em imagens online, como recorte, ajuste de cores e outros.

Pixlr

Pixlr é um popular software de edição de fotografia avançada, esta é uma alternativa próxima ao Adobe Photoshop. Você pode usar as camadas e uma variedade de filtros e efeitos. Esta opção está disponível gratuitamente  para usar sem precisar de instalação. É só acessar e usar!

sábado, 18 de agosto de 2012

Livros e revistas: como calcular a lombada?

Cálculo da lombada

O tamanho da lombada de um livro depende, dentre outras variáveis, do método de encadernação  a ser utilizado (colada, grampeada, costurada) e do tipo de capa (mole, flexível, dura). A fórmula abaixo dá uma aproximação da espessura da lombada antes da prensagem. Não é necessário considerar as capas para o cálculo da lombada.

Fórmula para a espessura da lombada:
nº de páginas do miolo x a gramatura do papel do miolo : 28.800

Exemplo 1: Revista HotMelt (Fresado)
96 páginas no miolo, em papel Couche Importado Brilho ou Fosco 90 gr.

Conforme a Tabela Cálculo temos:

0,04547 x 96 páginas = 4,36512 mm, 

Não devemos utilizar dízimas, portanto, devemos considerar 4,36 mm e arredondar o valor para 4,5 mm (devemos sempre arredondar para cima). A lombada drevista será de 4,5 mm.

Exemplo 2: Livro Costurado
264 páginas no miolo, em papel Offset 75 gr.

Conforme a Tabela Cálculo temos:

0,05232 x 264 páginas = 13,8124 mm, 

Novamente devemos considerar apenas 13,81 mm e arredondar o valor para 14 mm. A lombada do livro será de 14 mm.

Outra forma de cáculo genérico muito utilizado é o seguinte:

para cada caderno de 16 págs. = 1 mm de espessura, em offset de 75 g/m².

Para outros papéis e gramaturas, pode-se utilizar um livro já produzido para referência. Uma outra boa fonte é através de um boneco. Um boneco, quando solicitado para a gráfica que irá “rodar” o seu trabalho, fornece medidas mais exatas, sobretudo porque cada fornecedor dispõe de determinado tipo de equipamento, o que poderá influenciar as dimensões finais das peças.


Tabéla de Cálculo

GramaturaPapelCálculo
60Lwc0,03125
70Chamois Bulk0,05871
70Lwc0,04138
70Polen Bold0,05917
75Offset0,05232
75Reciclato(Suzano)0,05000
80Chamois Bulk0,06694
80Couche Nacional0,04850
81Summer Set0,04464
90Chamois Bulk0,07122
90Couche Importado0,04547
90Couche Nacional0,05000
90Offset0,06458
90Reciclato (Suzano)0,06041
115Couche Importado0,06042
120Offset0,07532
120Reciclato (Suzano)0,08125
150Offset0,09583
______________________________________________________________
Medidas estimadas. Os cálculos acima são apenas referências para calcular papel, iniciar
um arquivo ou confirmar se está correta a informação da gráfica. Quando precisar
confirmar um cálculo de lombada, solicite a gráfica para fazer um boneco para medição. 


E sempre existem recursos online para facilitar a nossa vida, não é mesmo? Como a ferramenta de cálculo oferecida pela Suzano diretamente no site da empresa. Você pode apenas digitar a quantidade de páginas, a  gramatura e o tipo de papel empregado na publicação e voilá. Existe também a ferramenta bem menos charmosa do Sppksr, contudo, este ultimo apresenta um pouco mais de opções de papel para o cálculo.

Obs: em nenhum dos sites indicados para o cálculo da lombada, 
são consideradas as perdas características de cada gráfica.






Design: bancos de imagens gratuitas

Agente que precisa de imagens quase que diariamente, sabe como é difícil encontrar boas imagens por aí, gratuitas então? Missão ingrata essa, não é?!

Para facilitar a nossa vida, fiz umas buscas por aí e encontrei uma bela lista! Os sites além de disponibilizar imagens totalmente gratuitas e em alta resolução, também comercializam outras dezenas de fotos. São 89 bancos de imagens do mundo todo. A variedade é garantida, afinal tem foto de tudo quanto é tipo e na lista há inclusive sites especializados em fotos de plantas e insetos. Delicie-se!

  1. Stock.XCHNG
  2. everystockphoto
  3. Morguefile
  4. Dreamstime
  5. Woophy
  6. Pixel Perfect Digital
  7. Abstract Influence
  8. Stockvault.net
  9. aboutpixel.de
  10. Dns Fotografia Digital
  11. CNICE
  12. Image*After
  13. FreePixels
  14. Big Foto
  15. Fontplay
  16. FreeImages
  17. FreeFoto
  18. tOfz
  19. pixelio.de
  20. FreePhotoBank
  21. Public-domain-photos.com
  22. Free Photos Web
  23. FreePhotosBank.com
  24. freerangestock.com
  25. Visipix
  26. Burning Well
  27. Cepolina Photos
  28. ImageBase
  29. DHD Multimedia Gallery
  30. ZURBphotos
  31. stock.diwiesign.com
  32. Stockcache
  33. Orange Trash
  34. UnProfound
  35. unices.org
  36. Amygdela’s atmosphere
  37. Twice Pix
  38. Studio25
  39. star29
  40. Cromavista
  41. 9×13 glänzend
  42. StickStock.com
  43. dieBlen.de
  44. Photogen
  45. DexHaus
  46. OpenPhoto.Net
  47. graphicsarena.com
  48. tripalbum.net
  49. La Chti’te galerie
  50. OneOddDude.net
  51. MFX.de
  52. FotoDatebank
  53. Majestic Imagery
  54. SPB
  55. DesignPacks.com
  56. EssEndEmmE Stock Photos
  57. Fotobank
  58. IronOrchid
  59. Vintage Pixels
  60. Microshots.org (close-up)
  61. Pixalia
  62. fotofree.org
  63. PhotoRack
  64. Imageblowout
  65. Bajstock.com
  66. FreeMediaGoo
  67. PIX
  68. Apostroph | Freshpics
  69. Four Bees
  70. FotoImpact.ro
  71. Plants of Hawaii
  72. Farmphoto
  73. ARS
  74. Animal Pictures Archive
  75. Yellowstone Digital Slide File
  76. Insecta
  77. Insect Images
  78. FEMA
  79. Aarin Free Photo
  80. Creativity 103
  81. Truly Free Stock
  82. Jay Arraich’s Free Photos
  83. Piotr.Pix
  84. Public Domain Stock Photos
  85. LIGHTmatter
  86. FreeStockPhotos
  87. Imagetemple.com
  88. A Digital Dreamer
  89. ArtFavor | Photo Collection