O texto a seguir foi retirado do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),
entregue em dezembro de 2011 à faculdade Fortium em Brasília.
A reprodução é permitida desde de que citada a fonte.
entregue em dezembro de 2011 à faculdade Fortium em Brasília.
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Em Design para Quem não é Designer: noções básicas de planejamento visual, Willians (2009), resume a quatro os princípios básicos de design, são eles:
• O contraste deve ser usado com o objetivo de evitar que elementos sejam meramente similares em uma página. Se os elementos (tipo, cor, tamanho, espessura da linha, forma, espaço etc.) não forem os mesmos, estes devem ser diferenciados completamente. O contraste costuma ser a mais importante atração visual de uma página – é o que faz o leitor, antes de qualquer outra coisa, olhar para ela.
• Deve haver repetição dos elementos visuais do design e estes devem ser espalhados pelo material. Para isso pode-se repetir a cor, a forma, a textura e as relações espaciais como a espessura, as fontes, os tamanhos, os conceitos gráficos etc. Isso cria uma organização e fortalece a unidade.
• Os elementos devem seguir um padrão claro quanto ao alinhamento. Nada deve ser colocado arbitrariamente em uma página. Cada elemento deve ter uma ligação visual com um outro elemento da página. Isso cria uma aparência limpa, sofisticada e suave.
• Quanto à proximidade, itens relacionados entre si deveriam ser agrupados. Quando vários itens estão próximos, tornam-se uma unidade visual integrada, e não várias unidades individualizadas. Isso ajuda a organizar as informações, reduz a desordem e oferece ao leitor uma estrutura clara.
Dondi (1997), afirma que são muitas as técnicas que podem ser aplicadas na busca de soluções visuais. Seguem algumas das técnicas mais usadas e de mais fácil identificação, dispostas de modo a demonstrar suas fontes antagônicas:
a) Contraste e harmonia
Embora, no rol das técnicas, a harmonia seja colocada como polaridade de contraste, é preciso enfatizar muito que a importância de ambos tem um significado do processo visual. Há uma necessidade de organizar toda as espécies de estímulos em totalidades racionais, buscar a harmonia, um estado de tranqüilidade e resolução. O contraste é uma força de oposição, desequilibra, choca, estimula, chama a atenção (DONDI, 1997).
b) Equilíbrio e instabilidade
Depois do contraste, o equilíbrio é o elemento mais importante das técnicas visuais. É uma estratégia de design em que existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois pesos. A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora (DONDI, 1997).
c) Simetria e assimetria
O equilíbrio pode ser obtido através da simetria – equilíbrio axial –, formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade situada de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado; e, da assimetria – equilíbrio precário –, o equilíbrio pode ser obtido através da variação de elementos e posições que equivale a um equilíbrio de convenção (DONDI, 1997).
d) Regularidade e irregularidade
A regularidade no design constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum principio ou método constante é invariável. Seu oposto é a irregularidade, que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhum planto decifrável (DONDI, 1997).
e) Simplicidade e complexidade
A ordem contribui enormente para a síntese visual da simplicidade, uma técnica visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre de complicações ou elaborações secundárias. Sua formulação visual oposta, a complexidade, compreende uma complexidade visual constituída por inúmeras unidades e forças elementares, e resulta num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão (DONDI, 1997).
f) Unidade e fragmentação
A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada como uma única coisa. A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de design em partes separadas, que se relacionam entre si, mas conservam seu caráter individual (DONDI, 1997).
g) Previsibilidade e espontaneidade
A previsibilidade sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem ou plano extremamente convencional. A espontaneidade, por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de planejamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre (DONDI, 1997).
h) Estabilidade e variação
A estabilidade expressa compatibilidade visual e desenvolve uma composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. A técnica da variação oferece diversidade e sortimento para a estratégia da mensagem que exige mudanças e elaborações (DONDI, 1997).
i) Repetição e periodicidade
A repetição corresponde às conexões visuais ininterruptas que tem importância especial em qualquer manifestação visual unificada. As técnicas episódicas indicam, na expressão visual, a desconexão, ou, pelo menos, apontam para a existência de conexões muito frágeis. Reforça a qualidade individual das partes do todo, sem abandonar por completo o significado maior (DONDI, 1997).
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