Para Ribeiro
(2003), nas artes gráficas, o "branco" pode ser azul, amarelo ou
outra cor qualquer. Corresponde à área não impressa. Há brancos entre as
letras, entre as palavras, entre as linhas e brancos marginais. A legibilidade,
a evidência, a disposição etc., dependem totalmente da proporção dos brancos. O
branco serve para enquadrar, dividir, arejar e agrupar. Um único elemento em um
espaço gráfico, por menor que seja, concentra sobre toda a atenção.
O excesso de elementos numa composição torna o impresso desagradável,
sem expressão. O branco deve ser muito bem dosado para dar ênfase à mancha
gráfica, seja uma composição ou até mesmo um anúncio. Composições com muitos
filetes, vinhetas e outros elementos com má divisão de branco tornam-se
desagradáveis e de má comunicação. O destaque de uma composição gráfica não
depende exclusivamente da força do tipo, e sim da quantidade de branco que os
cerca (RIBEIRO, 2003).
Pode-se
constatar em revistas, livros, anúncios, etc., a variedade de possibilidade de
soluções produzidas pelo melhor emprego dos brancos. Na distribuição lógica dos
brancos, junto com a escolha certa dos caracteres, está a boa qualidade do
impresso (RIBEIRO, 2003).
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